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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

O Turista convencional e o turista de experiência na cidade do Rio


Por Thatiana Amaral 

O turista, por si só, é um personagem que se destaca nas paisagens por onde passa. Muitas vezes pode ser identificado pelas roupas que veste, um bronzeado diferente, ou um olhar curioso que logo o denuncia. Na cidade do Rio de Janeiro, os viajantes nacionais e estrangeiros que ali desembarcam com motivações turísticas possuem características bastante semelhantes.

De acordo com dados do Centro de Pesquisas e Estudos Aplicados ao Turismo da Cidade do Rio de Janeiro (Rio Cepetur), durante a alta temporada de 2014-2015, os turistas nacionais e estrangeiros eram, sobretudo, homens (58,4% e 64,9%), solteiros (54% e 60,8%) e com nível superior (57% e 71,1%). A faixa etária destes grupos se distingue um pouco. Os turistas nacionais, em sua maioria, possuíam entre 18 a 31 anos (54,6%), enquanto que os estrangeiros eram mais velhos, com 25 a 40 anos (53,3%). Ainda segundo informações deste centro de pesquisas, a demanda nacional tinha como origem, especialmente, os estados de São Paulo (25,1%), Minas Gerais (13,7%) Rio Grande do Sul (9%) e Brasília (6,3%) de um total de 6,4 milhões de pessoas. Enquanto que Argentina, Estados Unidos e França foram as nacionalidades mais recorrentes entre os 2,9 milhões de estrangeiros que chegaram na cidade em 2015.

Dentre os diversos perfis que esses turistas podem ter, dois se distinguem por seus aspectos complementares e, por sua vez, antagônicos: o turista convencional e o turista de experiência. O turista convencional (ou de massas), em geral, visa os destinos turísticos que todo mundo quer e acompanha o deslocamento de um grande volume de pessoas na mesma época do ano. Desta forma, elabora roteiros bem definidos, pesquisa na internet o check list de atrativos de uma região e contrata pacotes pré-determinados. Enquanto que o segundo perfil surge como uma nova categoria de visitantes que visam experiências completamente diferenciadas do seu dia a dia. Para isso, demandam roteiros personalizados que atendam seus desejos e preferências. Mais do que conhecer, buscam viver o local de destino, enfocando as peculiaridades da cultura regional. Por isso, o seu roteiro é espontâneo e se redefine a cada oportunidade de vivenciar uma nova experiência.

Voltando ao exemplo da Cidade Maravilhosa, a orla carioca é o local mais visitado por turistas brasileiros e estrangeiros (27,3% e 24,3%) de acordo com Rio Cepetur . O viajante com o perfil convencional pode iniciar o seu passeio com um delicioso café da manhã na Confeitaria Colombo do Forte de Copacabana. Em seguida, desfruta os 34 km de extensão de praias, entre o Leme e o Pontal. E no final da tarde, cumprimenta o pôr do sol do Arpoador com aplausos, porque todo espetáculo deve ser reconhecido. O turista de experiência, em oposição, usufrui tudo o quê o espaço da praia pode oferecer. Assim, logo que chega a praia, estende uma canga na areia e pede um biscoito globo com mate. Além disso, experimenta alguns dos esportes disponíveis no ambiente praiano: bicicleta pela ciclovia, corrida, vôlei de praia, frescobol, futevôlei, surf, stand up peaddle, kit surf, voo livre ou canoa polinésica.

Outros pontos de interesse convencionais na cidade são os cartões postais mundialmente conhecidos: Cristo Redentor (23,2% e 24,2%) e Pão de Açúcar (17,4% e 19,1%). Estes dois atrativos juntos receberam mais de 3.750.000 visitas no ano de 2015 (Rio Cepetur). O turista de experiência, por outro lado, não quer ser apenas mais um em meio desta multidão e busca roteiros diferenciados. Dentre este tipo de passeio, o Sebrae (2014) destaca o potencial do tour pelas favelas carioca. A cidade do Rio possui 763 favelas com uma população de quase 1.400.000 pessoas, segundo o último Censo do IBGE. O turista interessado neste tipo de passeio tem como alternativa a trilha do Morro dos Dois Irmão, no Vidigal, seguida de uma feijoada no Bar da Laje ou uma peixoada no Bar Lacubaco. Outro roteiro bastante acessível é a visita a Laje onde Mickael Jackson gravou cenas do clipe “They Don’t Care About Us” em 1996, no Morro Dona Marta.

A lapa é destacada pelo Rio Cepetur como um atrativo de interesse na cidade para viajantes nacionais (11,6%) e estrangeiros (13%). Estes têm como opção para o “By Night” as inúmeras casas noturnas da região, entre elas, o Rio Scenarium, Carioca da Gema ou Lapa 40o. Em oposição, o turista de experiência procura manifestações culturais autênticas, como a roda de samba na Pedra do Sal toda segunda e sexta-feira. Ou também apresentações de jongo, coco e maracatu no Trapiche Gamboa as quintas-feiras.

O turista convencional também experimenta os pratos típicos locais: feijoada, caipirinha, tapioca, baião de dois, queijo minas, carne-seca, moqueca, entre outras iguarias. Já o turista de experiência se matricula em um curso de culinária para levar ao seu local de origem o saber fazer um desses pratos.

Ambos perfis não são excludentes, uma vez que o turista pode transitar entre eles de acordo com os seus gostos, poder aquisitivo e disponibilidade de tempo. Contudo, não podemos ignorar o impacto social diferenciado destas duas formas de se conhecer uma região. O turismo de massa contribui pouco para o desenvolvimento local já que seus recursos são direcionados a grandes complexos hoteleiros, redes de restaurantes ou agências de viagens. Portanto, mais do que ser uma fonte de lazer, o turismo de experiência fomenta o crescimento local, gerando renda para as comunidades tradicionais afastadas dos pontos turísticos de visitação massiva.



Espaço Cultural da Marinha


O Espaço Cultural da Marinha do Brasil localiza-se no centro da cidade do Rio. Instalado nas antigas docas da Alfândega, em área aterrada no final do século XIX, o espaço foi inaugurado em 20 de Janeiro de 1996, abrigando parte importante do acervo da Marinha do Brasil.


Ao visitar o Espaço Cultural da Marinha, você vai embarcar numa sensacional viagem pela história do Brasil e da navegação. Logo na entrada, a exuberante Galeota Dom João VI vai transportá-lo ao século XIX. Construída em 1808, em Salvador, essa embarcação esteve em uso até os primeiros governos republicanos.

A viagem continua a bordo do Navio-Museu Bauru, Submarino Riachuelo e da Nau dos Descobrimentos, atracados ao cais do Espaço Cultural. Em seu pátio, podemos conhecer também o Helicóptero-Museu Sea King.

O Espaço Cultural da Marinha apresenta, ainda, exposições temporárias com temas navais e marítimos variados, passeio marítimo pela Baía de Guanabara e visitação à Ilha Fiscal.

Visite o Espaço e aproveite o Boulevard Olímpico. Esse programa vale ouro!



Endereço: Av. Alfred Agache s/no, Centro, próximo à Praça XV,
Rio de Janeiro, RJ - Entrada Franca

www1.mar.mil.br

INFORMAÇÕES:
(21)2532-5992 /(21) 2233-9165

Orientações:

Não há estacionamento para visitantes no Espaço Cultural da Marinha.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro

Por Thatiana Amaral



Uma igreja católica cujo projeto arquitetônico inspirou-se no templo Maia de Chichén Itza, na Península de Yucatán, no México. A Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro é umas das preciosidades do patrimônio histórico-cultural fluminense que se encontra disponível para visitação no centro do Rio de Janeiro.

                                                                    Thatiana Amaral

O templo começou a ser construído na década de 1960 para atender uma demanda de quase 300 anos. Embora a Diocese de São Sebastião do Rio de Janeiro tenha sido criada em 1676 pela bula do Papa Inocêncio XI, a cidade não possuía uma catedral própria. Neste período, foram adotados espaços emprestados: a capela construída pelo governador Salvador de Sá no Morro do Castelo; a irmandade de Santa Cruz dos Militares (1734-1737); a irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos (1737 - 1808); e a paróquia de Nossa Senhora do Carmo (1808-1964).

O projeto de estrutura cônica foi elaborado pelo arquiteto Edgar Fonceca a partir das idéias concebidas pelo Cardeal Câmara e discutidas com o executor das obras, Monsenhor Ivo Antonio Calliari. Em 20 de janeiro de 1964, as construções se iniciaram com a benção da pedra fundamental pelo Arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal D. Jaime Barros Câmara. Oito anos depois, o Cardeal D. Eugênio Sales celebrou a primeira missa nessas dependências durante as comemorações do natal. Contudo, a inauguração oficial somente aconteceu no final da década de 1970 com a sagração do Altar-Mor. 


                                                                   Thatiana Amaral
 
O templo possui 75 metros de altura e 106 metros de diâmetro. A área total de 8 mil metros quadrados abriga cerca de 20 mil pessoas em pé e 5 mil sentadas. As grandes dimensões do edifício podem ser observadas logo na entrada. O portal principal mede 18 metros de altura, no qual estão dispostas 48 placas de bronze em baixo-relevo que representam “o credo do povo de Deus”.

O simbolismo religioso está presente em muitos ornamentos da construção. No seu interior há quatro vitrais (64,50 x 17,80 x 9,60 metros cada) que conferem uma iluminação mística ao interior da igreja de acordo com a posição do sol. Os mesmos têm como tema as características da igreja católica: una - uma só igreja , liderada por Jesus Cristo, o Bom Pastor (vitral verde); Santa - um só Deus, o Santo dos santos (vitral vermelho); Católica - uma só missão de anunciar o Evangelho para todo o mundo (vitral azul); e Apostólica - uma só doutrina transmitida pelos apóstolos (vitral amarelo).

Alguns metros acima do Altar-Mor, encontra-se uma cruz, sustentada por seis cabos de aço em formato de um terço. O peso desta cruz não se sabe ao certo, mas há quem diga que estes cabos sustentam todos os pecados do mundo. Esta obra é de autoria do escultor Humberto Cozzo, assim como as imagens da Virgem Maria e de São João Evangelista em suas laterais.

Cozzo possui outras obras no interior do templo. Entre elas, os quadros localizados nas proximidades no altar de São José e de Nossa Senhora. Os dois primeiros, evocam a benção da primeira pedra da catedral, em 1964, e a última procissão do padres capuchinos morro do Castelo, em 1922. Já os quadros presentes no altar de Nossa Senhora representam o marco da fundação da cidade pelo Capitão-Mor Estácio de Sá, em 1o de março de 1565, e a batalha entre portugueses e franceses, em 1566. Conta a tradição que os portugueses, mesmo em número reduzido, ganharam o conflito contra pelo menos 3 mil tamoios devido a aparição de uma imagem de São Sebastião no céu durante o combate.

Também se localiza nesse espaço um museu Arquidiocesano de Arte Sacra com mais de 5 mil peças registradas. Entre elas, há alguns destaques, como por exemplo: a fonte utilizada para batizar os príncipes da família real; O trono de D. Pedro II; e a rosa de ouro concedida pelo Papa Leão XII à princesa Isabel pela assinatura da abolição da escravatura no Brasil.

Outras raridades encontradas no interior da catedral são as imagens situadas nos nichos da Capela do Santíssimo. A estátua peregrina de São Sebastião é uma cópia em resina, feita pelo artista plástico Weissmar Robertson, da imagem trazida por Estácio de Sá na ocasião da fundação da cidade, em 1565. Por outro lado, a representação de Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi doada pelo Arcebispo de Aparecida, Dom Raimundo Damasceno.

Próximo ao Museu de Arte Sacra, situa-se o “Portal da Saudade” com cerca de 25 mil ossuários. Para garantir o seu pedacinho no templo sagrado é necessário desembolsar de 5 a 10 mil reais. Mas os que ali se encontram recebem, toda segunda-feira, uma missa celebrada para o sufrágio de suas almas.

A Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro está localizada na Avenida Chile, no 245, no Centro do Rio de Janeiro. O templo está aberto ao público de segunda a domingo, das 7h às 17h. Os interessados podem assistir as missas aos domingo às 10h no Altar-Mor, segunda às 12h na Capela das Almas e de terça a sábado às 12h na capela JMJ. Também está disponível para visitação o Museu Arquidiocesano de Arte Sacra (entrada R$ 5,00) nos seguintes horários: quarta de 9h às 12h e das 13h às 16h; e Sábado e Domingo das 9h às 12h.





segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Jogos Paralímpicos 2016 - Superação e Inclusão


 O Evento Olímpico Rio 2016 entrou para a história fortalecendo o Turismo no Brasil e aumentando o interesse da população por esportes olímpicos. A saudade já existe, porém poderá ser suprida temporariamente pela Paralímpiada 2016 na Cidade do Rio de Janeiro.

 Os primeiros eventos competitivos voltados para pessoas com deficiência surgiram na Inglaterra e nos Estados Unidos, logo após a Segunda Guerra Mundial – muito em função de inúmeros ex-combatentes terem perdido membros ou a audição enquanto lutavam. Os jogos pioneiros foram realizados em Stoke Mandeville, onde localizava-se um importante hospital e o Centro Nacional de Lesionados Medulares, em 1948. O Centro foi criado pelo governo inglês com a ajuda do neurologista Ludwig Guttmann para tratar os soldados feridos na guerra. Para tanto, os médicos adotaram o esporte como parte da reabilitação médica. Essa não era uma prática muito comum naquela época. Embora já acontecessem algumas promoções esportivas para portadores de deficiência, os Jogos de 1948 foram considerados um marco na história do esporte paraolímpico e ficaram mundialmente conhecidos como os Jogos de Stoke Mandeville, que reuniram 16 atletas, todos veteranos de guerra.

 A realização dos Jogos de Stoke Mandeville, “coincidiu” com os Jogos Olímpicos de Londres, deixando claro, desde o início, o desejo do médico Ludwig Guttmann da criação de uma Olimpíada para os portadores de deficiência. O sucesso do método implantado pelo neurologista com seus pacientes foi tão grande que, pouco a pouco, médicos do mundo inteiro passaram a usar o esporte também como uma nova forma de reabilitar seus pacientes. E já que pessoas portadores de deficiência de outros lugares, além da Inglaterra, estavam praticando esporte, nada melhor do que organizar uma nova competição. E foi assim que, em 1952, foram realizados os Jogos Internacionais de Mandeville, que reuniram nada menos do que 130 atletas ingleses e holandeses.

 O sonho de Guttmann, porém, concretizou-se mesmo em 1960, com a realização dos Jogos Paraolímpicos de Roma, evento considerado pelo Comitê Paraolímpico Internacional, como o primeiro grande evento. Os Jogos Paraolímpicos de Roma, chamados de Olimpíadas dos Portadores de Deficiência, reuniram 400 atletas, de 23 países, porém, todos cadeirantes. A competição teve todo o apoio dos dirigentes mundiais e desde então, os Jogos Paraolímpicos passaram a ser realizados nas mesmas cidades e nas mesmas instalações dos Jogos Olímpicos.

                                                                         Reprodução


 Desde então, o número de atletas e modalidades disputadas não parou mais de crescer. De 400 atletas e 23 países participantes nos Jogos de 1960, fomos para 4 mil atletas e 143 países nos Jogos de Atenas, em 2004. Além do aumento incrível no número de atletas, muita coisa evoluiu no esporte para deficientes de lá para cá. O esporte para pessoas com necessidades especiais deixou de ser amador e passou a ser a atividade profissional dos atletas que passaram a buscar o alto rendimento nas competições.

Os jogos paralímpicos de 2016 acontecerão em Setembro entre o dia 07 e 17, com 27 modalidades esportivas e muitos atletas lutando para conseguir medalhas. Os atletas brasileiros tem tido um destaque muito grande nas paralímpiadas conseguindo muitas medalhas e colocações excelentes. Vamos torcer!


quarta-feira, 27 de julho de 2016

  10 legados dos Jogos para o turismo no Brasil


A dez dias do início das Olimpíadas no Rio, os brasileiros vivem a ansiedade e a euforia de ser a sede do evento multiesportivo que mais reúne atletas do mundo. Diante de tantos investimentos e da oportunidade de receber os Jogos, é importante observarmos o que ficará para nós como legado para a indústria do turismo do megaevento que vai movimentar o País. Os problemas? É correr atrás para resolver e entregar o melhor.


Internet

Visibilidade mundial – Com uma parcela do mundo reunida no Rio, o Brasil estará sob os holofotes e terá uma atenção maior, mesmo após o término das Olimpíadas. Por ser um evento de grande porte, a promoção do País é gerada espontaneamente e com projeção global, através dos turistas que nos visitaram (a expectativa é de 350 a 500 mil, segundo o Ministério do Turismo), das redes sociais, e das diversas mídias nacionais e internacionais que irão notabilizar os Jogos.

Fortalecimento cultural – Teremos um encontro ímpar de culturas, etnias, línguas e costumes. Receber tantos representantes de outras nações nos levará ao descobrimento de nossa própria cultura e à autoafirmação da nossa nacionalidade. O pós-Rio 2016 ainda será um momento significativo de destaque do potencial turístico do país e a cultura brasileira tem grande peso nesse quesito.

Desenvolvimento do Turismo Esportivo – Evidentemente, a maior herança do Jogos será o investimento de estrutura e incentivo à prática de esportes. Como aprimoramentos da infra-estrutura esportiva, foram revitalizados estádios e diversos espaços para prática de esportes foram inaugurados pelo país (quadras, piscinas, equipamentos etc.) com recursos do governo, da iniciativa privada e dos comitês olímpicos internacionais, favorecendo o turismo esportivo e a vinda de outros eventos no futuro.

Desenvolvimento do Turismo de Eventos – Impulsionado pelo crescimento da rede hoteleira e uma infraestrutura para eventos globais, principalmente, pela evidência em que o país estará no exterior, o Turismo de Eventos tem potencial para ser multiplicado após os Jogos. O investimento em áreas para esportes profissionais que realizados para as Olimpíadas irá colaborar ainda mais para o crescimento desse segmento.

Crescimento da rede hoteleira – Com concentração na cidade do Rio de Janeiro, o desenvolvimento da hotelaria ficará de herança após os jogos. Diversas redes de hotéis nacionais e internacionais surgiram no Rio,  expandindo a oferta hoteleira e mudando a cara do cartão postal do Brasil.

Economia do Turismo – Naturalmente, receber tantos visitantes no País durante as Olimpíadas fará girar a economia. Após os Jogos, o setor estará mais estimulado e com novo fôlego, bastante bem-vindo se levarmos em consideração o momento econômico do país. Em Londres em 2012, segunda dados da VISA, o gasto médio dos visitantes foi de US$ 1.830,00.

Serviços de mobilidade – Ser o país anfitrião das Olimpíadas constituiu grandes responsabilidades, algumas com os serviços oferecidos para o turismo e também à população em geral. Melhorias nos  sistemas de transporte urbano, criação de novas linhas, aprimoramentos em portos e aeroportos, planejamento de mobilidade e acesso foram alguns dos ganhos que ficarão e que contribuem diretamente para o aporte turístico no país.

Um novo Rio – Caminhando juntamente com as melhorias no transporte está o aprimoramento de infraestrutura. Revitalização de espaços públicos, criação de novos espaços como o Museu do Amanhã, recuperação de áreas ecológicas, implantação de áreas de convivência e espaços de cultura e lazer são melhorias que impactam o desenvolvimento do turismo.

Capacitação de mão de obra – Com a movimentação gerada pelos Jogos e o crescimento do aporte turístico no País, aumentará a capacitação de mão de obra no setor, gerando empregos e especializando os profissionais do setor. Especialmente destaco o aprendizado na realização e planejamento de eventos, com todos os aspectos ligados à transferência de conhecimento do COI para o Brasil.


Expansão do capacidade turística – Após observar os ganhos adquiridos através da recepção dos jogos (e da Copa 2014), é fácil perceber o aumento considerável da capacidade turística no país de uma maneira geral. Reconhecer esses potenciais e preencher as lacunas a partir de avaliações, administração de recursos e promoção será a principal tarefa dos profissionais que atuam direta e indiretamente na indústria de viagens do Brasil.

www.abeoc.org.br

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Visconde de Mauá - RJ


A região de Visconde de Mauá é um distrito da cidade de Resende estando a 1200 m de altitude, no eixo RJ-SP, numa área de proteção ambiental no alto da Serra da Mantiqueira na divisa com o Parque Nacional de Itatiaia. Os visitantes são atraídos pela sua tranquilidade, belezas naturais, cachoeiras e vales. 
 Internet

O diferencial da região está na abundância de cachoeiras, rios e piscinas naturais de águas límpidas e cristalinas. As mais atrativas e famosas encontram  - se acima da Vila de Maromba, antes da chegada do Rio Preto. Neste cenário bucólico, o inverno passa a ser uma boa opção pelo clima rústico, charmoso e sofisticado, reforçado pelas ótimas pousadas e restaurantes. A região de Visconde de Mauá é composta por 3 vilas principais:  Visconde de Mauá, Maringá e Maromba .

O nome Visconde de Mauá homenageia Irineu Evangelista de Sousa, barão e depois visconde, que recebeu as terras da região em 1870, como concessão do governo imperial para exploração de madeira, que seria transformada em carvão vegetal. Em 1889, ainda no Império, seu filho, Henrique Irineu de Souza, instalou nas terras um núcleo colonial, formado por famílias de imigrantes europeus. A iniciativa fracassou e a maior parte dos colonos retornou aos países de origem. Em 1908 o governo federal compra as terras de Henrique e cria o Núcleo Colonial Visconde de Mauá, na segunda tentativa de receber colonos europeus. Este núcleo acaba extinto em 1916.
 Internet

Algumas famílias alemãs permaneceram em Visconde de Mauá e a partir da década de 1930, começaram a receber parentes e amigos vindos da Europa, iniciando a atividade turística na região. Na década de 1970, a vila de Maromba foi descoberta pelos hippies e, a partir dos anos 1980, começou a se tornar um dos destinos de montanha preferidos de turistas do Rio de Janeiro e São Paulo.  Em 2009, a estrada de acesso a Visconde de Mauá RJ 163, e a RJ-151 estrada que beira o Rio preto na região de Mauá, foi a primeira Estrada Parque do RJ. A estrada parque segue conceitos ecológicos, tais como “zoopassagens” para orientação de passagem dos animais inclusive pelas árvores, com velocidade máxima de 40 km/h, asfalto de baixo ruído.

Uma curiosidade é que Irineu Evangelista, o visconde de Mauá, nunca esteve na região que hoje leva seu nome.
Internet
Como chegar:

O local esta a 210 km de distância do Rio de  Janeiro, com uma tempo  de viagem de carro  em  aproximadamente 2h 40 . O  principal acesso para quem parte do Rio de Janeiro é seguir pela  Rodovia Presidente Dutra , sair  no KM 311 que se bifurca adiante, com o acesso a Penedo à esquerda e a RJ-163 (acesso a Visconde de Mauá) à direita. Siga pela RJ-163, por aproximadamente 34 quilômetros até chegar a Visconde de Mauá. O trecho final de 15 km já é asfaltado.

sábado, 18 de junho de 2016

SANTA CRUZ - UM BAIRRO QUE TEM HISTÓRIA


Ressaltando o seu nome, a Terra do Cruzeiro, nosso amado Brasil, Santa
Cruz, ao longo dos anos escreve sua história. Como uma criança em plena
primavera da vida, quando o país apenas engatinhava, Santa Cruz ensaiava os
seus primeiros passos. Hoje após 448 anos de fundação, se encontra em
pleno verão de desenvolvimento.

Nosso propósito é conduzir as pessoas ao encontro da história desse histórico
e simpático bairro, que com certeza encantará a todos pela beleza de
monumentos que fazem parte da história de todo brasileiro. Não podemos
deixar de ressaltar a importância de tantos pontos turísticos históricos; dentre
tantos, destacamos o Batalhão Escola de Engenharia Villagran Cabrita, que
antes de ser administrado pelo Exército, já encerrava em seus aposentos a
história dos Jesuítas e da Família Imperial, ou seja: Um pedaço da História do
Brasil.

Com o intuito de despertar o interesse, dos apaixonados pelo nosso país e
consequentemente, pela sua história, é que resolvemos colocar Santa Cruz,
em pauta; visto que esse pedaço da história é esquecida e/ou desconhecida
pela maioria dos brasileiros.

Como tudo começou: Cristóvão Monteiro, responsável pelo povoamento do
bairro de Santa Cruz, quando adquiriu a fazenda por doação, através de Martin
Afonso de Souza, em janeiro de 1567, como recompensa por serviços
prestados à Capitania de São Vicente, construiu um engenho de açúcar e uma
capela no local que ficou conhecido como Curral Falso. Após seu falecimento a
viúva D. Marquesa Ferreira, doou as terras aos Padres Jesuítas.

O Batalhão Escola de Engenharia - Batalhão Villagran Cabrita, do Exército,
ocupa um prédio histórico, do século XVIII, construído pelos jesuítas em 1751,
para servir como residência e igreja dos padres da Companhia de Jesus, na
antiga Fazenda de Santa Cruz, atual Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Pela sua relevância arquitetônica, o prédio, que hoje serve de quartel, foi citado
pelo urbanista Lúcio Costa, nos seus estudos sobre a arquitetura jesuítica, e
incluída na versão brasileira do Guia Turístico Michelin, como um dos locais do
Rio de Janeiro que merece ser visitado pelos turistas.

Tendo sido, já no século XIX, transformado em Palácio Real e Imperial de
Santa Cruz, o prédio vem despertando o interesse de pesquisadores e também
dos turistas.


                                
                                                                               Regina Lucia                                                  
                                                 
Até se transformar em Batalhão e Escola de Engenharia Villagran Cabrita, esse
histórico prédio, passou por três distintas fases:

1º - Convento dos Padres Jesuítas;
2º - Fazenda Imperial, residência da Família Imperial;
3º - Fazenda Real, residência da Família Real.

Nos jardins do Batalhão, destacamos um Memorial construído para
homenagear João Carlos de Villagran Cabrita.

Existe no quartel, uma passagem que ligava o quartel Villagran Cabrita, à
Ponte dos Jesuítas, e serviria para meio de fuga dos Padres Jesuítas, por
conta da perseguição por eles sofrida, na época (existe na Ponte, uma
passagem igual).

Aproveitamos a oportunidade, para ressaltar a importância das portas do
Quartel serem abertas para visitação dos turistas e estudiosos nos finais de
semana e feriados, que são os dias mais indicados para tal atividade.

Tendo sido, já no século XIX, transformado em Palácio Real e Imperial de
Santa Cruz, o prédio vem despertando o interesse de pesquisadores e também
dos turistas. É profundamente lamentável que a visita ao quartel não seja
autorizada nos fins de semana, tendo em vista que, na parte central do prédio
histórico se encontram quadros mostrando a evolução arquitetônica do mesmo.
Precisamos começar a conscientizar os brasileiros, em especial, os moradores
de Santa Cruz, na importância de conhecer a história de nosso país, no seu
todo, visto que a sua grande maioria a desconhece. Santa Cruz é tão
importante em nossa história quanto Petrópolis, conhecida como Cidade
Imperial.

Só assim, com cada brasileiro, morador ou não, de Santa Cruz, sendo um
agente multiplicador, é que a Santa Cruz de amanhã, se tornará frutífera
árvore de outono, carregada de saborosos frutos de desenvolvimento social,
econômico e cultural. Aí sim, no inverno dos tempos, contemplaremos esse
histórico bairro, que não apenas fez parte da história, mas sim representa uma
significante parte dela, tendo seu devido destaque na história.


Agendar visitação


Endereço: Praça Ruão, nº 35 – Santa Cruz – RJ

Telefone: (21) 3395-1022 - (21) 3395-0573 – (21) 3395-0737

Email: villagrancabrita@yahoo.com.br

Regina Lucia Germano

Turismóloga

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Rio Comprido - da água à tradição

 O Rio Comprido é um bairro localizado na Zona Central da cidade com a subprefeitura da Grande Tijuca, possuindo localização privilegiada,
ligando-se com três Zonas: Central,
Norte e Sul; através do túnel Rebouças.

divulgação
 A origem do nome do bairro vem de um rio cujo nasce na Floresta da Tijuca e deságua na Baía de Guanabara.

Esse rio já foi utilizado para fins de lazer como nadar e até mesmo para a pesca. Hoje em dia, como a poluição o tomou não é mais possível persistir nessas práticas. Esse rio localiza-se na Avenida Paulo de Frontin.

 Uma propriedade muito importante que existiu no bairro, foi a casa do
bispo Frei Antônio do Desterro que foi transferida para o morro do Castelo. Outra parte de entretenimento era o "Campinho do Raul" localizado na parte Alta da Rua Santa Alexandrina, o campinho era conhecido  através das "Peladas da Velha Guarda" as "peladas" eram feitas na rua e logo quando a bola caia no canal (rio) o jogo era paralisado.

 Há relatos de que foi uma época maravilhosa, pois com a construção do
Elevado Paulo de Frontin e a abertura do Túnel Rebouças muitos moradores tradicionais mudaram - se do bairro, o que fez com que o índice de moradores sofresse uma queda.

Para os antigos moradores do bairro
toda terceira sexta - feira de dezembro na Taberna da Glória é feito um almoço para a reunião dessas pessoas, para que juntas possam lembrar da época tradicional.

Por Yara Rita - Estudante de Turismo




quarta-feira, 1 de junho de 2016

Workshop de Oratória -11/06


Tão importante quanto conceber boas ideias e se conhecer, é saber apresentá-las. 

Comunicação é tudo, o que torna imprescindível para um bom orador desenvolver as suas habilidades de argumentação e de postura na hora de uma apresentação em público. Vagas limitadas!






terça-feira, 31 de maio de 2016

Festa Alemã na Cidade Imperial

                                                        Festa Alemã na Cidade Imperial

Visitar Petrópolis é uma oportunidade de viajar pela história do Brasil, com todo seu charme Imperial e sua cultura alemã.  Anualmente entre o último final de semanal de Junho e início de julho (nesse ano será entre 26/06 a 05/07), ocorre a festa do colono alemã com suas danças folclóricas, bandas típicas, artesanato e cervejas, tudo combinado com o melhor da gastronomia germânica para todos os gostos.




Bauernfest
As primeiras festas eram pequenas quermesses realizadas no início do séc XX, no bairro Fazenda Inglesa, onde os primeiros colonos promoviam o retorno às origens com música, dança e os tradicionais pratos da culinária alemã.
Já em 1983, no clube 29 de Junho, que reúne descendentes da colônia, surgiu a ideia de transformar a festa em um evento onde todos teriam conhecimento da história e tradições dos alemães da cidade de Petrópolis. O local escolhido foi os arredores do Palácio de Cristal, onde está um cruzeiro que marca a chegada dos pioneiros.
A partir de 1990, já com o nome Bauernfest e o apoio da Prefeitura, o evento foi profissionalizado e cresceu, alcançando o formato atual da festa, sendo de grande importância para o calendário turístico e cultural da cidade e do estado.


A Festa do Colono Alemão é uma grande confraternização do povo petropolitano e seus visitantes em alguns dos mais importantes espaços públicos da cidade: o Palácio de Cristal e o Centro de Cultura Raul de Leoni, além da Casa de Educação Visconde de Mauá. Mais uma etapa importante na meta da Prefeitura de estimular a população a ocupar cada vez mais os espaços da cidade, transformando praças e ruas em áreas de convivência, lazer, troca, alegria e enriquecimento cultural. O evento é gratuito, sendo diversão e enriquecimento cultural para toda a família. Não perca!


terça-feira, 3 de maio de 2016

Museu da Vida RJ

Por diversas partes do Rio, principalmente da Avenida Brasil, é possível admirar a arquitetura Neomourisca do prédio central da Fundação Oswaldo Cruz, única edificação civil existente no Rio de Janeiro que preserva esse estilo. Sua construção iniciada em 1905, foi projetado pelo arquiteto português Luiz de Moraes Júnior.

A Fundação Oswaldo Cruz é referência em estudos e pesquisas ligadas à saúde, sendo a maior instituição de saúde pública do Brasil, vinculada ao Ministério da Saúde. Em 1999, surgiu o Museu da Vida - unidade que visa produzir e disseminar o conhecimento histórico da saúde e das ciências biomédicas, preservar e valorizar o patrimônio cultural da saúde, divulgar ciência e tecnologia, de forma a contribuir para o desenvolvimento científico, cultural e social.

As exposições, peças de teatro e atividades lúdicas e interativas que ocorrem buscam instigar o interesse do público pelos processos e avanços científicos e seus impactos no cotidiano. O museu pretende, sobretudo, ampliar o nível de participação da sociedade em questões ligadas à ciência, à saúde e à tecnologia.

O circuito de visitação inicia no Centro de Recepção, onde o visitante recebe informações, orientações e pode embarcar no Trenzinho da Ciência para conhecer os quatro espaços temáticos: Passado e Presente, Parque da Ciência, Ciência em Cena e Biodescoberta. Os espaços possuem exposições de longa duração, que abordam temas como biodiversidade, evolução, energia, arte e ciência, percepção sensorial, óptica e história da ciência.

O museu também vai ao público por meio de exposições itinerantes, montadas em diversos estados brasileiros, e do Ciência Móvel, um caminhão que leva exposições, jogos, módulos interativos, vídeos científicos, contadores de histórias e palestras para todo o Sudeste do país.

O endereço é Avenida Brasil, 4365 – Manguinhos / RJ

Funciona de terça a sexta de 9h às 16h30 e sábado de 10h às 16h.

A entrada é gratuita.

Viva a Saúde, Viva a Cultura!


quinta-feira, 7 de abril de 2016

Sábado dia 16 de Abril
              
Caminhada pelo Morro do Castelo e Arredores

Valor: 20,00

Ponto de Encontro: Em frente ao Cine Odeon - 14 horas




Guia de Turismo: Fábio Torres

As inscrições devem ocorrer mediante depósito - 

CEF Ag. 0995 Op. 013 Conta Poupança 028162 - 2 

E confirmada pelo e - mail: turismobile@gmail.com ou 983869084


Vagas limitadas! 







Nos tempos do Morro do Castelo


 A cidade do Rio de Janeiro foi fundada em 1565, no bairro da Urca, porém sua história urbanística, começou a ser escrita em 1567, no antigo Morro do Castelo - Centro RJ. Por questões estratégicas e de segurança, o então Governador Estácio de Sá, transferiu cerca de 120 portugueses para o morro, de onde se tinha uma vista privilegiada da Baía de Guanabara. 


  O local era bastante íngreme, e nele surgiu o Colégio dos Jesuítas e uma muralha. Em sua base foi criada a primeira rua da cidade, chamada de Direita (atual Primeiro de Março), que ligava os Morros do Castelo e São Bento. 


O acesso ao morro era feito apenas por uma subida, que nos dias de chuva ficava em péssimo estado. 
O problema só foi resolvido em 1617, após a construção da Ladeira da Misericórdia, a mais antiga do Rio, era famosa pela alegria dos seus moradores, e pelo grande número de videntes, a ponto de Machado de Assis, também conhecido como o "bruxo do Cosme Velho" ser freqüentador da região e dizer que ali estavam as melhores videntes da cidade. 


                                        
  O Morro do Castelo veio abaixo em 1922, restando apenas um pedaço dessa ladeira como testemunho do Rio Antigo.



Em seu lugar surgiu a Esplanada do Castelo formada pelas Avenidas: Presidente Antonio Carlos; Churchill; Franklin Roosevelt; Presidente Wilson; Marechal Câmara; Graça Aranha e Almirante Barroso; entre outras, produzindo uma paisagem nova e moderna, que expandiu-se ao longo de toda a década de 1930, sob inspiração e patrocínio do Estado Novo de Getúlio Vargas, sendo o maior conjunto urbanístico-arquitetônico contínuo de obras Art-Déco da cidade.



O material retirado do desmonte foi utilizado para aterrar a área em frente ao atual Museu Histórico Nacional, e a Praia de Santa Luzia, até alcançar o Obelisco da Avenida Rio Branco e o Aterro da Glória, dando início ao  Aterro do Flamengo e modernização da cidade.



No sábado, dia 16 de Abril, ocorrerá às 14h, uma Caminhada Cultural pela região do Castelo.

Fábio Torres - 98386 9084









quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

TREM , URBANISMO E CULTURA


  Não é difícil deixar de associar o bairro do Engenho de Dentro ao
Estádio Olímpico Nilton Santos (Engenhão), que surgiu para os jogos
Pan - Americanos de 2007. Com a chegada dos jogos olímpicos, a região,
o estádio e o transporte ferroviário, merecidamente estarão em
evidência. Porém, é válido lembrar que o urbanismo do Engenho de
Dentro se deu pela ferrovia e que no local onde esta o Engenhão,
funcionavam as oficinas da extinta Rede Ferroviária Federal S.A.
 Ao lado do estádio, encontra – se desde 1984 o Museu do Trem, no
antigo galpão de pinturas de carros da Estrada de Ferro Pedro II que
após a proclamação da República passou a se chamar Estrada de Ferro
Central do Brasil. O Museu foi tombado pelo IPHAN em 2011, abrigando
em seu galpão um valioso acervo, que vai de mobiliário até
locomotivas, fazendo dele uma referência da memória ferroviária no
país.
  Dentro de inúmeros destaques, podemos citar a presença da primeira
locomotiva do país que veio da Inglaterra, chamada de Baroneza em
homenagem à esposa de Mauá, idealizador do sistema ferroviário no
Brasil (30/04/1854). Os carros eram puxados pela locomotiva e possuíam
nomes de acordo com sua importância, como: o Carro Imperial por ter
servido ao imperador D. Pedro II, o Carro do Rei Alberto adaptado para
servi -lo, quando de sua visita ao Brasil em 1921, vindo da Bélgica e
Carro Presidencial que serviu a Getúlio Vargas na década de 30. Também
é possível ver documentos, peças, placas, sala do chefe da estação,
uniformes, imagens e outras relíquias referentes à ferrovia.
 Ir ao Museu do trem acessando o histórico prédio da Central do
Brasil, embarcando no transporte ferroviário, conhecendo o Estádio
Olímpico e todo o seu entorno, é a uma oportunidade de conhecer o
Urbanismo da Zona Norte com muito romantismo.





Informações de funcionamento do Museu:

Terça a Sexta feira de 10h às 12h e de 13:30h às 16h
Sábados: 13h às 17h
Obs: 0 Museu não abre feriados e domingos
Endereço: Rua Arquias Cordeiro, 1046 Engenho de Dentro RJ
Tel. 2233 7483
O local pode sofrer mudanças. Consulte antes de sair!
Para quem quiser:
No dia 26 de Fevereiro, haverá um guiamento por esse roteiro, saindo
da Central do Brasil. Informações e Inscrições:
www.turismobile.blogspot.com.br  / turismobile@gmail.com / 983869084

Apenas R$ 25,00 - Guiamento e Material

O Valor do transporte e alimentação é por parte de cada participante.

Guia de Turismo e Professor Fábio Torres

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