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sábado, 28 de fevereiro de 2015

Rio 450 anos de Maravilhas. Parabéns!


 Mui Leal e Heroica Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro

E um pouco de sua História...




  O Rio tem uma imensa vocação turística, não é à toa, vamos aos fatos... Em 1 de Janeiro de 1502, o Rio de Janeiro foi descoberto por navegantes portugueses, que acreditando achar a Baía de Guanabara, a foz de um rio, chamou o local de Rio de Janeiro. Porém somente em 1530 a corte portuguesa mandou uma expedição para colonizar a área, em vez de continuar usando-a simplesmente como uma parada em suas aventuras marítimas. Os franceses, por outro lado, tinham estado no Rio de Janeiro e arredores desde o começo do século e estavam dispostos a lutar pelo domínio da região. Em 1 de Março de 1565, Estácio desembarcou numa praia entre o Pão de Açúcar e o Morro Cara de Cão, instalando oficialmente a Cidade que se chamou São sebastião do Rio de Janeiro, em homenagem ao Rei de Portugal D. Sebastião e ao Santo do mesmo nome, que se tornou padroeiro da cidade. Em 20 de Janeiro de 1567, os Franceses foram expulsos em definitivo pelos portugueses, na batalha do Uruçumirim, onde hoje encontra -se o Outeiro da Glória.
O começo da cidade como tal foi no Morro de São Januário, mais tarde conhecido como Morro do Castelo, e depois na Praça Quinze até hoje centro vital do Rio.
O Rio de Janeiro desenvolveu-se graças à sua vocação natural como porto. Na mesma época em que ouro foi descoberto no Estado de Minas Gerais, no final do século XVII, o Governador do Brasil foi feito Vice-rei. Salvador era capital da colônia, mas a importância crescente do porto do Rio garantiu a transferência da sede do poder para o sul, para a cidade que se tornaria, e ainda é, o centro intelectual e cultural do país.
Em 1808 a família real portuguesa veio para o Rio de Janeiro, refúgio escolhido diante da ameaça de invasão napoleônica. Quando a família real voltou para Portugal e a independência do Brasil foi declarada em 1822, as minas de ouro já haviam sido exauridas e dado lugar a uma outra riqueza: o café.
O crescimento continuou durante quase todo o século XIX, inicialmente na direção norte, para São Cristóvão e Tijuca, e depois na direção da zona sul, passando pela Glória, pelo Flamengo e por Botafogo. Em 1889, a capital do Império assistiu à queda da monarquia. As mudanças políticas seguiram as diretrizes capitalistas. A transição da Monarquia para a República começa em 1889 e só acaba, efetivamente, em 1930. A cidade, com a Proclamação da República, torna-se a capital federal.
No começo do século XX surgiram as ruas largas e construções imponentes, a maioria no estilo francês fin-de-siècle. O Rio de Janeiro manteve sua posição até a inauguração de Brasília como capital da República em 1960. Capital do Estado do Rio de Janeiro, a cidade continua sendo a referência turística, social e cultural do país.
Nós cariocas, por nascimento ou por adoção, somos presenteados por essa cidade. Seja de forma cultural, ecológica, gastronômica, noturna ou por lazer, curta!!

Mais uma vez, e que todos me permitam...

MUITAS FELICIDADES, RIO DE JANEIRO!
 










terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Turismobile - Em ritmo de Folia, Carnaval 2015!

O carnaval do Rio de Janeiro é um evento único que abusa da criatividade, sendo considerado o maior espetáculo da terra. Neste período as pessoas ficam verdadeiramente originais, bastando apenas colocar uma fantasia, independente do preço e cair na folia. É uma festa democrática em que há inversões por meio de personagens, onde o homem vira mulher, o rico vira pobre, a pessoa comum vira celebridade, o tímido fica descontraído,  e por aí em diante. 
 A cidade respira folia com pessoas vindas de todas as partes do mundo e destaque atualmente para o Carnaval de rua, com seus blocos e programações gratuitas. O evento é uma festa popular de data móvel, sendo comemorado sete domingos antes da Páscoa. Apesar de sua associação ao calendário religioso, a festa popular é de origem pagã. No Brasil, o Entrudo chegou com os portugueses no século XVI e consistia em uma brincadeira agressiva no período carnavalesco. Havia o entrudo familiar, realizado nas casas senhorais, e o popular. 
 Historicamente existem dois carnavais no Rio de Janeiro: o de salão e o de rua. O carnaval de salão originou – se dos bailes de máscaras italianos, e que aqui se difundiram na segunda metade do século XIX. Documentos de época registram que em 1840, uma mulher italiana casada com um hoteleiro estabelecido no Largo do Rossio, atual Praça Tiradentes, promoveu então o primeiro baile de carnaval carioca. O evento foi um sucesso, e a novidade fez com que no século XX, a cidade do Rio de Janeiro fosse sede de bailes antológicos, como os que ocorriam no Hotel Copacabana Palace e no Teatro Municipal. 
 O carnaval de rua, que hoje em dia voltou a ser um sucesso, nasceu no final do século XIX. As grandes sociedades – Democráticos (ainda existe o clube), os Fenianos e os Tenentes do Diabo – apresentavam enredos de crítica social e política, desfilando ao som das óperas, com carros alegóricos e fantasias luxuosas. Da mesma época, os ranchos também possuíam seus enredos, fantasias, carros alegóricos, porta estandarte, mestre sala, tímidos abre alas e algumas baianas. Os blocos, formados nos morros e subúrbios cariocas, comporiam o coração do carnaval carioca. Destaque para o Cordão da Bola Preta que surgiu em 1918 e atualmente arrasta multidões no sábado de Carnaval.
 Todo o improviso e animação do carnaval de rua de antigamente deu origem ainda às escolas de samba.Várias teorias tentam explicar a designação escola de samba. Ismael Silva – antigo sambista do morro do Estácio – justificava o nome pela proximidade do ponto de encontro dos mestres do batuque, da capoeira e do samba com a antiga escola normal, onde se formavam professores do ensino básico. Estudiosos dizem que já se usavam termo escola, no sentido da aprendizagem e do saber, nos blocos e ranchos. 
 A primeira escola de samba do Rio de Janeiro – a Deixa Falar – nasceu no Estácio e foi fundada em Agosto de 1929.Suas cores eram o vermelho e branco. A escola durou apenas cinco anos, mas marcou a história do carnaval carioca, com o seu pioneirismo. Também no Morro da Mangueira o compositor Cartola e seus companheiros formam uma escola a partir dos blocos existentes. Em 1932 Paulo da Portela e Antônio Rufino, organizadores do Bloco Pioneiros de Oswaldo Cruz, formam a escola Vai como Pode, mais tarde conhecida como Portela.
 Ao longo das décadas, o carnaval sofreu inúmeras transformações. Diferentemente da confraria de sambistas de antigamente, as escolas de hoje organizam produções com qualidade e planejamento profissional. Os desfiles que começaram na Praça Onze na década de 30, foram transferidos para a Presidente Vargas, onde se montava e desmontava arquibancadas de ferro e madeira. Em 1984, foi criada a passarela do samba Darcy Ribeiro, mais conhecida como Sambódromo, onde são realizados os desfiles das agremiações carnavalescas.  

Com tantas opções, escolha sua fantasia e caia na folia!

                                                               Internet
                                                                        




 
Entrudo popular
       internet         



Entrudo familiar
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Cordão da Bola Preta.
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Deixa Falar - A primeira escola de samba do Rio.
                                            google




Os blocos de rua, cada ano estão ganhando novos adeptos. 
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Apoteose
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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Parque da Catacumba

 Ao lado da Lagoa Rodrigo de Freitas, é  possível conhecer um recanto com muito verde e uma vista fantástica. O local chamado Parque da Catacumba, tem esse nome por conta de uma lenda em que os índios enterravam os mortos em sua encosta, antes da chegada dos portugueses ao Brasil.
 No início do século XX, o atual Parque Municipal já era conhecido como Chácara da Catacumba, e pertencia à Baronesa da Lagoa Rodrigo de Freitas, que teria deixado em testamento suas terras para seus ex-escravos, que passaram a ocupá-lo após sua morte. Os primeiros casebres surgiram nas décadas de 30 e 40, com a chegada dos migrantes nordestinos. Com o crescimento da favela da Catacumba, a mata local foi sendo gradativamente derrubada para dar lugar às casas e barracos.
 Em 1964, Carlos Lacerda iniciou um processo de desmanche das favelas, removendo seus habitantes para “Conjuntos habitacionais”, como Vila Kennedy e Cidade de Deus.  Em 1970, na gestão de Negrão Lima, a favela foi removida e batizada de “Parque Carlos Lacerda”. A partir de 1988, um programa de reflorestamento foi iniciado tendo como objetivo inicial a contenção de encostas.
 A técnica para reflorestar a área, utilizava principalmente, mudas de árvores pioneiras (são as primeiras que se instalam em uma região) que são mais rústicas e de crescimento rápido. Posteriormente, a partir de 1999, seguiu-se a fase de enriquecimento com o plantio de espécies secundárias e clímax.
 O Parque também conta com um espaço para esportes radicais, uma flora diversificada, com plantas exóticas provenientes da Ásia, e uma fauna composta por espécies da avifauna, dos répteis, dos anfíbios e dos mamíferos, adaptadas às áreas urbanas e aos ambientes alterados (favor, não alimentar os animais silvestres).
  Visite o local e "saia" um pouco da Cidade!

                                   
Vista para a Lagoa, tendo ao fundo a Pedra da Gávea.
Fábio Torres


Vista de um dos mirantes, tendo ao fundo a Praia de Ipanema.
Fábio Torres

Vista para o Parque da Tijuca e Corcovado
Fábio Torres

 

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