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sábado, 6 de dezembro de 2014

Santo Cristo

  A Zona Portuária do Rio vem sendo revitalizada, fato que favorece o resgate da memória local.  A região tem sua história marcada pelos navios, fábricas, revoltas populares e muito samba. O Catolicismo também faz parte daquele pedaço, pois tanto o bairro da Saúde, quanto o Santo Cristo, tiveram seus nomes oriundos de Igrejas do século XVIII e XIX, respectivamente. 
   O Santo Cristo, antes chamado de Saco do São Diogo, por conta conta do chacareiro e Alferes Diogo de Pina, foi povoado por portugueses que desembarcavam no cais do porto e lá se instalavam comercial e residencialmente, surgindo os sobrados dúplex - residência no segundo andar e comércio no térreo.
 O bairro é um dos poucos locais da cidade onde o traçado urbano e as formas de uso residencial trazem, ainda hoje, a autenticidade do momento de sua produção. Seus caminhos sinuosos, suas muitas escadinhas, travessas, becos, adros, escadarias e ladeiras que guardam mais de quatrocentos anos de história e são uma memória viva na identidade carioca.
 A Igreja que nomeu o bairro, fica localizada na praça de Santo Cristo, e é chamada Santo Cristo dos Milagres - nome que provém da imagem do padroeiro trazida dos Açores em Portugal. Contam os mais antigos que navegadores portugueses bateram em uma rocha no meio do mar, mas não naufragaram. Atribuíram o milagre à imagem do Santo que era levada na embarcação. Pela proximidade com o mar, ali foi erguida.
 Entre a Praça do Santo Cristo e a Rodoviária Novo Rio, encontra - se o Morro do Pinto, reduto de muita tranquilidade, historia e belíssimo visual. Seu nome é em homenagem ao antigo morador, comerciante e proprietário das terras - Antônio Pinto Ferreira. Logo em sua subida nos deparamos com a antiga fábrica de chocolates  Bhering (1934), e conforme avançamos  percebemos um clima de interior em pleno Centro do Rio. O visual da cidade vai ficando cada vez mais ampliado, e em sua parte superior, encontra - se a Capela de Nossa Senhora do Montserrat, que é admirada por todos que passam, principalmente pela Avenida Presidente Vargas. 
 Chegando ao mirante no Morro do Pinto, sempre vem aquela pergunta. Estamos mesmo no Centro "nervoso" do Rio? Participe de nossas caminhadas pela região e nos responda!



Fábio Torres
Chaminé da fábrica de chocolates Bhering



Fábio Torres
Casarios



Fábio Torres
Igreja de Santo Cristo dos Milagres - Séc XIX



Fábio Torres
Baía de Guanabara



Fábio Torres
Igreja N S do Montserrat



Fábio Torres
Igreja N S de Montserrat


Fábio Torres
Linha Férrea

 
   

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Santa Teresa

 

 O bucólico bairro de Santa Teresa, tão visitado e admirado pelo seu charme e suas belezas, tem seu nome oriundo do homônimo Convento que surgiu no século XVIII. Antes o local se chamava Morro do Desterro, reduto de escravos que ali se escondiam e praticavam seus rituais. Após a construção religiosa, o local foi inicialmente habitado pela classe alta da época, numa das primeiras expansões da  cidade para fora do núcleo inicial de povoamento, que ficava no Centro da cidade. Surgiram, então, casarões e mansões inspirados na arquitetura francesa da época. Por conta de seu clima ameno, o bairro recebeu ao longo de toda sua existência muitos imigrantes europeus.
 Por volta de 1850, a região foi intensivamente ocupada pela população que fugia da epidemia de febre amarela na cidade, pois era considerada o ponto mais salubre da cidade, por ficar acima do nível do mar.
 Em 1872, surgiria o bonde que se tornou o símbolo do bairro, subindo as Ruas Joaquim Murtinho e Almirante Alexandrino. Inicialmente, o bonde era tracionado por animais, depois foi dotado de motores e rede elétrica. As cores dos bondes variaram em sua história, tendo sido verde, prata e azul, mas passou a ser pintado de amarelo após reclamações de moradores que diziam que o bonde "sumia", se camuflando em meio à vegetação. Em 1896, o Aqueduto da Carioca (Arcos da Lapa), passou a servir como meio de passagem para o transporte, ligando o bairro ao Centro..
 A partir de manifestações organizadas por moradores, os bondes foram tombados, porém desde 2011 não circulam por conta de um trágico acidente que ocorreu sob a concessão do Governo do Estado.
 Santa, como é carinhosamente chamada, é um bairro pitoresco, turístico e cosmopolita, que reúne arte, cultura e gastronomia, além de um belo visual da cidade. Andar por suas curvas e ladeiras, é percorrer em um bairro com clima de cidade do interior. 



Convento de Santa Teresa
Fábio Torres




Bonde de Santa Teresa - Patriomônio Histórico
Fábio Torres


quinta-feira, 26 de junho de 2014

Caminhada Cultural: Lapa, Cinelândia, Largo da Carioca e Praça XV.


Participe da nossa caminhada cultural e confira os segredos existentes no Centro do RJ.

O Rio de Janeiro é famoso pelo seu clima acolhedor, pela simpatia do povo, suas belezas naturais, além de sua história. Em meio ao mar e montanhas, existem inúmeras construções que formam um Museu Céu aberto, desta que um dia foi a capital do Brasil e palco de manifestações culturais, e hoje é reconhecida mundialmente como Cidade Maravilhosa.
  E é bem no Centro da cidade que estão verdadeiras relíquias em forma de ruas, antigos prédios, monumentos e praças que preservam a memória do nosso país. Um local mágico que ainda preserva as Igrejas do Rio Colonial, os Cafés Imperiais, o clima Parisiense Republicano, as construções modernistas e o dinamismo contemporâneo, lado a lado disputando a atenção de todos que por ele transitam.
 
 Em cada esquina carioca, uma memória a se desvendar...

Prepare a câmera, o tênis e bom passeio!





Sábado, dia 26 de Julho de 2014.


Roteiro: Lapa, Cinelândia, Largo da Carioca e Praça XV

Guia de Turismo: Professor Fábio Torres

Inscrições: turismobile@gmail.com

Investimento: R$ 30,00

Duração de 4 horas


VAGAS LIMITADAS!!


quarta-feira, 7 de maio de 2014

10 de Maio - Dia do Guia de Turismo.


 O guia de turismo nada mais é do que um anjo de guarda dos seus passageiros e o  relações públicas de um local turístico. É o profissional que busca especializar - se em seus segmentos de atuação, devendo prezar pela ética, cidadania, espírito de grupo, tomada de decisão, liderança, criatividade, controle emocional, simpatia, sociabilidade, entre outras habilidades e competências, focando sempre o bom serviço para o turista.
 A  profissão do guia é uma das mais antigas existentes no mundo, e surgiu na Grécia A.C, claro que os guias daquela época eram muito diferentes dos atuais, que em vez de acompanhar pessoas em passeios, guiavam exércitos em território inimigo, orientando os soldados em terreno desconhecido, serviando de intérprete, arranjavando acomodações, alimentos, meios de transporte, entre outras atribuições. Com o tempo, a profissão passou a ser motivada pelo lazer, assumindo pouco a pouco as características que conhecemos.
 Para exercer a profissão, o guia deve estar cadastrado no Cadastur - Ministério do Turismo, nos termos da Lei nº 8.623, de 28 de janeiro de 1993, para exercer as atividades de acompanhamento, orientação e transmissão de informações a pessoas ou grupos, em visitas, excursões urbanas, municipais, estaduais, interestaduais, internacionais ou especializadas.

 Parabéns a todos os guias, por transformarem sonhos em realidade!




                                               Mirante do Trono de Fátima em Petrópolis
                                                              Guia Fábio Torres                                                                    














quinta-feira, 27 de março de 2014

Aqueduto da Carioca

 Os Arcos da Lapa, como atualmente é conhecido, é marcado pelo seu clima de boemia, além de ser um cartão postal. Porém, o que muitas pessoas não sabe é de sua grande importância social à cidade. O Rio de Janeiro até o século XVII, sofria com o abastecimento de água potável, e tinha como solução o rio Carioca, que nascia no Silvestre e desaguava na Baía de Guanabara. Portanto, era preciso haver uma maneira levar as suas águas à população, por meio de encanamento.
 Estudos foram feitos, e em 1723 foi inaugurado um aqueduto ligando o morro do Desterro, atual Santa Teresa, a encosta do morro de Santo Antônio, atual Largo da Carioca (uma homenagem ao rio), onde tinha um chafariz com 16 carrancas de bronze, sendo este o primeiro da cidade.
 A má qualidade do material na construção do aqueduto, fez com que o Governador Gomes Freire de Andrade, o Conde de Bobadela, chamasse o Engenheiro militar José Francisco Alpoim, que em 1744 fez o processo de reconstrução, concluído em 1750. O aqueduto foi inspirado no de Águas Livres em Lisboa, e possui 42 arcos no estilo romano em arcada dupla, 270 metros de extensão e 17 m de altura. O material utilizado foi granito brasileiro, argamassa de cal, azeite de peixe, areia e pedra.
 Considerada a construção mais importante do Brasil colonial, o Aqueduto da Carioca, serve desde 1896, como viaduto para os bondes que encontram - se desativados.  



                                                   Fábio Torres
 


                                                    Fábio Torres



                                                    Fábio Torres



                                                       Fábio Torres




                                                Fábio Torres




                                                                                                                    Fábio Torres
                                                          Noite agitada aos pés dos arcos.
                                                                                   



sexta-feira, 7 de março de 2014

Parabéns mulheres !!!

 "Sexo frágil!" Será mesmo que esse rótulo existe????  Vamos olhar para o avanço feminino no mercado de trabalho, no esporte, nas multifunções exercidas, na indepedência financeira...

 A história dessa data começou no dia 8 de março de 1857, quando operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
  A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
  Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas. 
 Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, muito foi conquistado, porém ainda há para ser modificado nesta história.
  No Brasil, podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo. E atualmente, temos como Presidente da República uma pessoa do sexo feminino.
 Pela importância afetiva, social e profissional que a mulher representa, nossos sinceros parabéns!

Equipe Turismobile.








quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Complexo do Alemão

  Formado por um conjunto de treze comunidades, o Complexo do Alemão vem se tornando um local do Rio de Janeiro muito visitado pelas pessoas que desejam desfrutar o visual da cidade por um ângulo diferente.
 O Morro do Alemão trata – se de um bairro oficial e sua história remonta ao início do século XX, quando o imigrante polonês Leonard Kaczmarkiewicz, que era chamado de alemão, adquiriu terras na Serra da Misericórdia, uma região rural que pertencia a extinta Estrada de Ferro Leopoldina. A Serra tinha uma formação geológica composta por morros, nascentes e muito verde.
  Com a construção da Avenida Brasil em 1946, diversas indústrias ali se instalaram criando uma demanda de moradias próximas ao local de trabalho. Na década de 50 o polonês dono das terras, resolveu criar lotes e vendê – los. A partir desse momento pedreiras foram criadas, construções surgiram, assim como as divisões do território, alterando a paisagem inicial.
 O Complexo do Alemão, desde Julho de 2011, conta com um Teleférico composto por 160 gôndolas, em um sistema de carrossel. O transporte vem facilitando a vida dos moradores, e conta com seis estações, tendo a inicial em Bonsucesso e a estação Palmeiras, como terminal. O modelo foi inspirado no existente na Cidade de Medellín, Colômbia. 
  O clima hospitaleiro é notável durante o passeio, sendo possível admirar, seja pela viagem ou pelos mirantes, a  Baía de Guanabara, o Aeroporto Internacional do RJ, a Igreja da Penha, o Engenhão, o Maciço da Tijuca, a Serra dos Órgãos e uma boa parte da cidade.   


 
Fábio Torres
As gôndolas são confortáveis e silenciosas


Fábio Torres
Estação de Bonsucesso. Ao fundo, o Teleférico


Fábio Torres
Estação Inical


Fábio Torres
Ponto de embarque
 

Fábio Torres
Na subida é possível admirar diversos pontos do Rio


Fábio Torres
Vista da Zona Norte


Fábio Torres
Subindo...


Fábio Torres
Visual


Fábio Torres
Terceira estação



Fábio Torres
Última estação


Fábio Torres
Existem diversas trilhas e caminhos a serem percorridos



Fábio Torres
O clima bucólico faz parte do percurso



Fábio Torres
Pedreira 


Fábio Torres
 Campo de Futebol


Fábio Torres
Paisagem



Fábio Torres
Ao fundo a Igreja N.S da Penha


Fábio Torres
Observando o visual. Ao fundo a Baía de Guanabara



                                                                                                      Fábio Torres
Vista de parte do Complexo



Fábio Torres
Pôr do Sol


Internet
Teleférico de Medellín


Fábio Torres
Fim de tarde no Teleférico do Alemão

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Visconde Mauá - Um refúgio no Verão Carioca



Visconde de Mauá, distrito de Resende (RJ), virou fuga para turistas que não estão suportando o calor de outras regiões do estado. Nos últimos dias - quando a sensação térmica ultrapassou os 50ºC na capital - a temperatura no distrito variou entre 25 e 30ºC. "Aqui, embora o sol esteja quente, esse ventinho fresco dá uma amenizada e fica esse clima maravilhoso", disse João Carlos Nascimento Barros.
O aumento no número de visitantes em Visconde de Mauá animou os empresários que dependem do turismo. "Esse primeiro fim de semana do ano muita gente veio fugindo realmente do calor", disse Jussara Nunes, dona de uma pousada. "Acho que as pessoas sentiram que seria insuportável ficar nas praias, nas cidades litorâneas e resolveram correr para as montanhas, o que fizeram muito bem. Aí nós conseguimos ter uma lotação completa no Réveillon", resumiu o proprietário de outra pousada, Osvaldo Caniato.

O distrito está situado a 1,4 mil metros acima do nível do mar. A região é tão acostumada ao frio que hotéis e pousadas não têm ar condicionado nos chalés e apartamentos. Mas, os clientes garantem que não faz falta. "Por mais que esteja sol, por mais que esteja quente, a gente consegue aproveitar o dia. Consegue tomar banho de cachoeira, a água fica gostosa e a temperatura é sempre agradável", contou Camile Leal de Souza.

Vá ao local e desfrute de todo seu clima repleto de verde, cachoeiras e muito ar puro.

Imagem Tv Sul

 

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Entrevista com Fábio Torres - Empreendedorismo no Turismo


Segue uma entrevista concedida ao blog: Clube de Oportunidades.


1. Em que consiste a sua atividade com a mobilidade no turismo ?
Fábio Torres (FT): O turismo é uma atividade globalizada, dinâmica e está diretamente ligado ao conceito de locomoção. Visamos aproximar os pontos turísticos tradicionais a outros diferenciados, por meio de caminhadas, bicicletas, ferrovias e qualquer outra via de mobilidade, agregando aos passageiros uma percepção única e sustentável.

 2. Quais os roteiros que você organiza?
 FT: Quando falo em pacotes turísticos, penso imediatamente na criatividade, pois o turismo pode ser trabalhado de maneira variada e empreendedora, cabendo ao profissional a responsabilidade de romper barreiras, organizar e promover o novo. O nosso foco é o receptivo RJ e oferecemos inúmeros roteiros ecológicos, históricos e culturais, como por exemplo: Cristo Redentor, Pão de Açúcar, Santa Teresa, Lapa, praias, City Tour, Niterói, trilhas pelo Parque Nacional da Tijuca, Morro da Urca, passeios pelos leitos ferroviários, caminhadas pelo centro histórico, cicloturismo, entre outros. O passageiro tem a opção de personalizar o seu roteiro. 


Alguns roteiros e como são realizados.

A Ferrovia Imperial – Primeira Estrada de Ferro do Brasil
Van ou trem e caminhada

Antiga Estrada de Ferro Teresópolis saindo de Guapimirim
Van e caminhada

Visconde de Itaboraí e Porto das Caixas
Ônibus e caminhada     

Miguel Pereira e Governador Portela
Ônibus e caminhada

Petrópolis – A cidade Imperial
Ônibus e caminhada

Lapa, Passeio Público e Cinelândia
Caminhada

Praça XV e Candelária
Caminhada

Praça Mauá e Cidade do Samba
Caminhada

Santa Teresa
Bonde, van e/ ou caminhada  
Zona Portuária e suas ferrovias
Caminhada ou bicicleta

Centro Histórico
Ônibus, caminhada ou bicicleta

City Tour
Ônibus ou bicicleta

Morro da Urca
Caminhada

Niterói e seus fortes
De bicicleta ou ônibus

Tour Sacro
Caminhada, bicicleta ou van
  
Para mais informações e novidades, visite o blog turismobile e cadastre
o seu e- mail,  em um dos nossos endereços:
www.turismobile.blogspot.com
pinhetur@yahoo.com.br
trilhosdorio@gmail.com.br

  3 .  O que dizer das oportunidades na área de viagens & turismo?
 FT: As oportunidades são inúmeras. Você pode atuar no turismo regional, nacional ou internacional; em agências de viagens, hotéis, empresas de eventos, como Guia de Turismo ou fornecedor.  Há oportunidades para todos os tipos de profissionais, nos mais diversos segmentos, sendo importante a pessoa conhecer bem a área de interesse e se capacitar profissionalmente.  Por exemplo, o Guia de Turismo que deseja trabalhar com viagens para o exterior deve investir em idiomas. Caso queira atuar como receptivo, tem que conhecer muito bem a sua região, e por aí em diante.

 4. Este mercado ainda está em expansão? Quais são as suas expectativas para os próximos anos?
 FT: O Brasil tem um imenso potencial turístico, e o mercado brasileiro esta em alta por conta dos grandes eventos e da estabilidade de nossa moeda. Shows, congressos, jogos, entre outros acontecimentos, estão ocorrendo especialmente no Rio de Janeiro, fazendo com que haja inúmeras ofertas de empregos e serviços. A ideia de alta e baixa temporada, praticamente não existe mais. Minhas expectativas para os próximos anos são as melhores possíveis, e acredito que o incentivo da iniciativa pública e privada, não ficará restrito a 2014 e 2016, muito pelo contrário, vejo uma era em que o país terá mais visibilidade, e maior movimentação do PIB por conta do turismo, atraindo mais investimentos para o setor.  

 5. O que é preciso para ser um bom profissional de turismo?
 FT: Algumas dicas, são: 



  • Foco;
  • Conhecimento da área de atuação, com pesquisas em sites, literaturas, eventos e profissionais do ramo;
  • Visão global, pois o turismo é influenciado por tudo aquilo que ocorre no mundo;
  • Qualificação profissional com curso superior, técnico, profissionais e idiomas;
  • Boa comunicação;
  • Fazer e manter bons contatos;
  • Controle emocional, para lidar com situações de pressão e conflitos;
  • Postura ética, pois o nome no turismo tem um peso muito grande;
  • Estar ciente que o turismo funciona basicamente nos períodos de folga, ou seja,
    o profissional deve estar preparado em muitos casos pra atuar, sábado,
    domingo, feriado, carnaval, e outras datas de descanso ou eventos;
  • Entender que o turismo vende sonho, alegria e que nós temos a responsabilidade de
    transformar aquele momento em algo memorável para o passageiro;

6. O que você recomenda a quem já está na área, mas não alcançou ainda
resultados satisfatórios?

FT: Refletir os resultados, analisando e valorizando o processo. Às vezes erramos em uma
bobagem e jogamos tudo por água abaixo, identifique o erro, e tire aquilo como aprendizado.
O mercado de turismo está aquecido em busca de pessoas, mas lembre –se que todo
empresário deseja o melhor para o seu negócio e em troca oferece uma remuneração. 

Faça bons contatos, participe de eventos da área, se qualifique, conheça as tendências do mercado,
cuide de sua apresentação pessoal, tenha foco, fuja do pessimismo e tenha sempre bons pensamentos.

                                                    

                  Fábio Torres
            Marketing & Turismo
 
 
 
 
Internet
Rio de Janeiro - Uma cidade com vocação para o Turismo
 
 
 

                                                




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